Nesta terça-feira (11/02/2020), o Brasil assinou um acordo automotivo com o Paraguai de livre comércio de veículos e autopeças. O tratado foi fechado na última cúpula e agora se torna oficial.
Pelas regras acertadas, o Brasil abrirá seu mercado imediatamente para os produtos automotivos do Paraguai, enquanto o Paraguai abrirá o comércio imediato para os produtos brasileiros taxados com tarifas entre 0% e 2%.
O Brasil também concedeu um prazo de transição para a entrada de autopeças paraguaias feitas sob o regime de maquila (empresa que importa materiais sem o pagamento de taxas, sendo seu produto especifico e que não será comercializada no país onde está sendo produzido).
Ainda no acordo, o Paraguai deve aplicar margens de preferência tarifária crescentes para os demais produtos automotivos, até a liberalização total do setor ao final de 2022.
Mesmo que o país vizinho não seja muito grande, a Anfavea, associação das montadoras, viu o acerto com o Paraguai como positivo. De acordo com a entidade, a exportação de veículos para o Paraguai representa apenas cerca de 3% do total de veículos enviados para fora do Brasil pela indústria automotiva, considerando o acumulado entre janeiro e novembro.
"Nós defendemos mais acordos, com mais países, porque isso aumenta a competitividade de exportação da indústria, e também de importação. O mercado paraguaio é pequeno, mas é benéfico para conseguirmos mais negócios", afirma Luiz Carlos Moraes, presidente da associação das montadoras, a Anfavea, ao portal de notícias do Grupo Globo, G1, em dezembro passado.
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